Nesse blog pretendo postar as mais maravilhosas sensações de ser mãe. Tarefa essa que eu amo e exerço com o maior prazer do mundo.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Pesadelo!
Sexta-feira passada começou um pedelo em nossas vidas quando às 10 horas da manhã percebi que o príncipe estava com febre. Achei estranho porque ele só tem 3 meses. É apenas um bebezinho! Liguei no consultório pediátrico na mesma hora em que medi a temperatura dele e vi que estava quase 39°C. Fiquei desesperada e marquei consulta para aquela hora com uma médica que nem é o pediatra dele. É tão incomum uma criança dessa idade ter febre que chegamos 15 minutos antes do horário e fomos atendidos imediatamente. A médica chegou, o examinou e constatou que não era nenhuma doença respiratória como pneumonia, bronquite, e nem mesmo gripe. Então ela me explicou que uma pequena porcentagem das crianças dessa idade com febre tem algum tipo de infecção, a mais comum é a de urina, então ela disse que iam coletar material para exames, urina e sangue. Ela me explicou que era um exame desconfortável para ele mas que era para o bem dele, pois se houvesse alguma infecção eles detectariam rapidamente para começarmos o tratamento. A princípio não vi nenhum problema nisso, percebi que a coisa era mais séria quando a enfermeira chegou na sala para buscar a princesa alegando que as cenas eram muito fortes para ela. Jesus Cristo, minhas pernas até amoleceram. Chegaram 3 enfermeiras na sala com vários instrumentos para começarem o exame. Uma delas começou a falar que ela iam enfiar um catéter (um pequeno e fino caninho que vai do órgão genital até a bexiga da pessoa para colherem urina) no pintinho dele para colherem xixi para o exame e que ele provavelmente choraria por ser um exame desconfortável e blábláblá. Eu sei perfeitamente o quanto um catéter é desconfortável, essa foi a pior parte das minhas cesáreas. O maior desconforto que já senti na minha vida e agora iam fazer a mesma coisa com meu filhinho! Eu não tive dúvidas ao perguntar se eu poderia esperar para o lado de fora da sala. Fui para a sala das enfermeiras, bem longe da sala onde ele estava. Eu não vi nada mas sofri da mesma forma pois ouvi meu bebê gritando durante todo o exame! Eu chorava tanto quanto ele sozinha na sala das enfermeiras e orando pra Deus amenizar o sofrimento dele. Quando voltei pra sala ele já havia parado de chorar, mas estava com os olhinhos marejados. Depois fomos pra sala de tirar sangue. Achei que eles tirariam do dedinho como já fizeram algumas vezes com a princesa para exames de rotina, mas a médica me explicou que seria da veia do braço pois eles precisavam de uma quantidade maior de sangue para o exame. Dessa vez não pude escapar de vê-lo sofrendo pois tive que ajudar a segurrá-lo para o sangue ser retirado. Ver meu filho deitado na maca sem poder se mexer enquanto a enfermeira apertava o bracinho dele até ficar roxo para achar a veia, e depois colocando aquela agulha grossa no bracinho dele e tirando um tubo de sangue enquanto ele berrava foi, sem dúvida, uma das piores dores que já senti na minha vida. E eu tive que ser forte o suficiente para ver tudo aquilo e ainda segurar as perninhas e o outro bracinho dele. Quando terminou chorei igual uma criança a ponto da enfermeira perguntar se eu queria que ela chamasse um táxi para nos levar embora achando que eu não estava em condições de dirigir. Sei que todo esse sofrimento foi para o bem dele, mas ver tudo aquilo me machucou demais. Quando cheguei em casa e vi o bracinho dele todo roxo meu coração ficou despedaçado. Não desejo esse sofrimento nem para o meu pior inimigo! Cuidei dele durante todo o dia, ele se alimentou mal, chegou a quase 40°C de febre que foi a temperatura que a princesa estava o dia que ela quase teve convulsão, fiquei neurótica quando lembrei disso e corri para dar um banho frio nele para tentar abaixar a febre. Ligamos para o consultório as 8 da noite para sabermos o que fazer, já que ainda faltavam 2 horas para eu poder dar o remédio novamente. Fomos orientados a dobrar a dose do remédio e não esperar as 4 horas necessárias para a próxima dose. Graças a Deus funcionou e a febre começou a abaixar. Passei a noite acordada vigiando a temperatura dele, dando remédio e líquidos para não deixá-lo desidratar. No sábado de manhã o levamos para uma consulta e o pré-exame dele não havia constado nada grave, o médico disse que poderia ser apenas uma virose que a princesa trouxe da escola e que nela não manifestou por ser um vírus fraco, mas que para ele era forte. Fiquei mais tranquila com esse pré-diagnóstico, afinal, só de saber que não é infecção já é um alívio. Durante todo o sábado ele não teve febre alta, mas continuei dando remédio. À tarde ele vomitou um pouquinho e mais tarde teve diarréia. Durante à noite não teve febre e ontem, domingo, ele estava muito bem, só muito cansado com todo o perrengue do final de semana. Hoje ele já voltou ao normal, sem febre, vômito ou diarréia, está se alimentando bem, dando risada e dormindo menos. Temos uma consulta às 2:30 da tarde para checar ele está completamente curado e para pegar o resultado final dos exames que ele fez que se Deus quiser não será nada grave! Tenho fé em Deus que nunca mais passarei por isso e nem nada pior com meus filhos. Filho doente é um peadelo na vida de qualquer pai.
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